5 anos do Acordo de Paris: Veolia reforça "a necessidade de mudar radicalmente o jogo e acelerar a transformação ecológica"

Assinalam-se hoje 5 anos do Acordo de Paris. Este acordo histórico na luta contra as alterações climáticas e pela construção de um futuro sustentável baixo em carbono foi celebrado na COP21 (12 de dezembro de 2015) pelos membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas (UNFCCC). O seu objetivo primordial é limitar o aumento das temperaturas até 2°C até 2100 - e se possível 1,5°C -, alcançando a neutralidade carbónica até 2050. Entre as entidades do setor privado envolvidas na luta contras as alterações climáticas, a Veolia aproveita esta ocasião para reforçar as suas ações e desenvolver novos projetos.

 

Da advocacia à ação

Na COP21, a Veolia anunciou o seu compromisso na luta contra as alterações climáticas, baseado em três ações chave para evitar as emissões de gases com efeito estufa: a economia circular, a introdução do princípio "poluidor-pagador" e a redução das emissões de metano.

No decorrer destes cinco anos, 2015-2020, o Grupo assumiu os compromissos de:

Alcançar as 100 milhões de toneladas métricas de emissões de CO2 eq. reduzidas

Alcançar as 50 milhões de toneladas métricas de emissões de CO2 eq. evitadas

Capturar mais de 60% de metano nas instalações de armazenamento de resíduos

 

Emissões totais reduzidas e evitadas desde 2015

 

As dificuldades enfrentadas pelos países para a concretização dos seus compromissos de 2015 fortaleceu o papel do setor não governamental no combate às alterações climáticas, particularmente no compromisso com a redução líquida das emissões.

Em 2019, a Veolia assumiu o compromisso de reduzir as emissões de gases com efeito estufa em 22% (scope 1 e scope 2) nos 15 anos seguintes, ou seja, até 2034,  comparando com o scope operacional do ano referência 2018. Este objetivo, compatível com a meta do Acordo de Paris (trajetória abaixo de 2°C), foi validado pela iniciativa Science Based Targets e está condicionado à introdução de um plano de substituição de carvão térmico. A Veolia compromete-se com a transformação das suas atividades com base no carvão na Europa até 2030, substituindo o carvão por outras fontes energéticas, menos poluentes e maioritariamente renováveis. Foi desenhado um plano de investimento para o efeito.

 

O combate às alterações climáticas no centro do propósito da Veolia

A Veolia ambiciona tornar-se o líder mundial para a transformação ecológica. Este compromisso, apoiado pelo seu propósito, está no centro do seu programa estratégico "Impact 2023", no qual o Grupo se compromete com a redução de emissões de gases com efeito estufa, nas suas instalações e nas dos seus clientes, e apoia os clientes na redução nos consumos de recursos.

O compromisso da Veolia com o clima é monitorizado através de dois indicadores, parte integrante do seu desempenho multi-facetado:

  • Reduzir emissões de gases com efeito estufa, com investimentos rumo à eliminação do uso de carvão nas suas instalações na Europa até 2030, alcançando os 30% até 2023

  • Evitar emissões de gases com efeito estufa, meta para 2023 de 15 Mt COeq.

 

Agir pela adaptação

A luta contra as alterações climáticas deve também ter em conta os desafios da adaptação. A Veolia implementa soluções para cidades e indústrias como: identificação dos riscos de stress hídrico, reciclagem de água para limitar a pressão sobre os recursos naturais, controlo do tratamento de águas residuais durante o clima húmido para prevenir inundações, gestão de crise e planos de contingência para assegurar a prestação de serviços essenciais após eventos extremos.

Integrado no projeto de transformação ecológica, a Veolia está também a trabalhar no sentido de integrar soluções de base natural como ferramenta para combater a poluição de fontes difusas e proteger os recursos.

O propósito da Veolia coloca a melhoria da nossa pegada ambiental no centro do nosso modelo de negócio. Apoiamos o desenvolvimento das regiões com soluções que lhes permitem evitar emissões. Desta forma, contribuímos para a estratégia de neutralidade carbónica das regiões e apoiamos os nossos clientes na construção da resiliência ao stress e às crises. Em 2020, trabalhámos no estudo de cenários energético-climáticos na nossa cadeia de valor e os diferentes futuros possíveis: de um aumento de temperatura limitado a 1,5°C, a cenários mais extremos, explica
PATRICK LABAT,
VICE-PRESIDENTE EXECUTIVO SÉNIOR, EUROPA DO NORTE E EMBAIXADOR DO CLIMA