Cidades Resilientes

Antecipar desastres naturais e garantir a continuidade dos serviços essenciais

Devido às alterações climáticas, a frequência e a intensidade de ameaças como sismos, chuvas intensas, furacões, cheias, secas, deslizamentos de terra é cada vez maior. De acordo com o  World Resources Institute (WRI), até 2030, e por comparação com 2020, duplicará o número de pessoas que serão vítimas de cheias. Estes desastres naturais terão grande impacto nos territórios, populações e na continuidade de serviços essenciais, tais como o tratamento de água e de águas residuais. Os riscos são muitos, mas dispomos hoje também de muitas soluções que podem minimizar e antecipar os impactos destes eventos extremos.

NOVOS DESAFIOS PARA AS CIDADES

A globalização, a crescente urbanização e as alterações climáticas deram origem a novos riscos para as cidades do século XXI: desastres naturais, migrações, epidemias, conflitos por causa dos recursos, etc. As zonas urbanas, que são a casa de 55% da população mundial e contribuem para 80% do PIB mundial, são o principal motor de crescimento, mas são também as mais vulneráveis aos novos impactos e contingências. As cidades precisam, por isso, de antecipar esses riscos de forma a assegurar o acesso da população a serviços essenciais sem comprometer a sua sustentabilidade económica, ambiental e social.

De acordo com o Lloyd's City Risk Index, só nos Estados Unidos, o potencial de perdas causado por desastres naturais ou causados pelo homem, entre 2015 e 2025, é estimado em 617 mil milhões de dólares. Se nada for feito para antecipar riscos estas perdas podem acontecer. De acordo com o Banco Mundial, cada euro investido na prevenção de riscos permite poupar 7 euros na reconstrução pós-crise.

 

ANTECIPAR DESASTRES NATURAIS E ASSEGURAR A FIABILIDADE DOS SERVIÇOS ESSENCIAIS

As alterações climáticas em particular representam uma séria ameaça para muitas cidades. Por exemplo, de forma a protegerem-se dos impactos das cheias, muitas cidades têm de adaptar e reforçar as suas infraestruturas de recolha e tratamento das águas residuais e pluviais. Para evitar cortes de energia e assegurar a continuidade do serviço, mesmo em situações críticas, precisam de descentralizar os seus sistemas de produção de energia.

 

PROTEGER INFRAESTRUTURAS CRÍTICAS DO TERRORISMO

Num mundo cada vez mais instável, o risco de terrorismo aumentou significativamente nos últimos anos. As infraestruturas associadas ao abastecimento de água são potenciais alvos e muitas cidades estão a tomar ações concretas para proteger os equipamentos e instalações mais críticos. Por exemplo, a Veolia desenvolveu uma sonda, Kapta™ 3000, que monitoriza a qualidade da água nas redes de abastecimento em tempo real, dando origem a um alerta sempre que exista alguma anomalia. O sistema foi utilizado pela Comissão Europeia no âmbito do SecurEau Program, um projeto de investigação focado nos ataques terroristas tendo como alvo infraestruturas críticas.

A Veolia apoia os municípios no reforço da sua resiliência a fenómenos extremos e situações de crise, recorrendo a uma visão de longo prazo de forma a antecipar situações de crise, assegurando o desempenho de equipamentos fundamentais durante uma crise e acelerando o processo de retoma da normalidade no pós-crise.  

As nossas soluções para cidades resilientes

PARA ANTECIPAR DESASTRES NATURAIS E ASSEGURAR A CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS DE ÁGUA, O GRUPO DESENVOLVE ESTRATÉGIAS E FERRAMENTAS INTERLIGADAS QUE AUMENTAM A RESILIÊNCIA DAS CIDADES: 

→ Hubgrade, centros de monitorização que permitem às equipas Veolia gerir de forma remota e contínua as instalações de água, energia e resíduos;

→ SURface Flood Forecast tool (SURFF), desenvolvida pela subsidiária Krüger, na Dinamarca, esta ferramenta monitoriza em tempo real, e com base das condições meteorológicas, as redes e estações de tratamento de águas residuais;

→ Sondas Kapta™3000 permitem o controlo da qualidade da água nas redes de abastecimento, alertando os operadores para eventuais avarias;

→ Módulo Hubgrade Performance,  ferramenta digital para otimizar operação de ETAR, combinando dados em tempo real e algoritmos avançados ;

→ SWiM (Smart Water Integrated Management) , comissionada pela Pražské Vodovody a Kanalizace (PVK), o operador responsável pelos serviços de água de Praga, e a Veolia, utilizada para gerir e monitorizar toda a rede de água.

Especialista em gestão da água desde 1853, a Veolia desenvolve soluções inovadoras para antecipar as ameaças decorrentes dos desastres naturais, de forma a poder garantir a continuidade do serviço.